segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Sábado da XXXIII Semana do Tempo Comum

Domingo, 20 de novembro de 2011

Deus não é dos mortos, mas dos vivos (Lc 20, 38)

Em um mundo tão racionalista e, portanto racionalizado como o nosso, queremos inserir tudo dentro de uma forma, queremos mais “compreender”, do que conhecer as coisas. Queremos colocar todas as coisas dentro dessa mesma “forma” para poder esquadrinhá-las e, portanto, dominá-las. Deus e o seu projeto de salvação humana não fogem dessa ambição.
No evangelho, os saduceus colocaram Jesus à prova. Mais, do que isso, queriam racionalizar a compreensão de ressurreição segundo os seus próprios critérios. A primeira coisa que Jesus tenta fazer é um purificação desse conceito. A ressurreição não pode ser compreendida à luz de nossa racionalidade material.
A ressurreição é projeto que vai além de uma vida material, lança o homem além de um projeto racionalizável. Apresenta a dinâmica de uma vida que é colocada além da corrupção, uma vida que dura para sempre por que implica comunhão eterna com Deus. Aqueles que ressuscitam “não podem mais morrer... por que são filhos da ressurreição, são filhos de Deus” (Lc 20, 36).
Aprendamos a buscar esse mesmo projeto para as nossas vidas. Somos mais que seres racionais, materiais fomos criados pelo “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó” (Lc 20, 37), um Deus vivo e presente na história humana, que mostra a sua face continuamente e chama os homens para si. Saibamos buscar essa “face” de um Deus que se revela. Ele não mostra apenas um conhecimento ideal, mas uma Vida que se faz Plena, Vida que dura eternamente, “porque todos vivem por Ele” (Lc 20, 38).

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