“Andai e dizei a João
isto que vistes e ouvistes” (Lc 7, 22)
A experiência com
Cristo, antes de tudo, é um encontro interpessoal. Não estamos mais falando de
filosofias, de ideologias ou de doutrinas, mas de uma pessoa viva e atuante na
história. A diferença desse encontro está no fato de que ele muda a vida de
todo aquele que o realiza, converte todo aquele que se aproxima dessa
experiência de vida.
Porém, se falamos de um
encontro interpessoal, onde podemos encontrar essa pessoa? Se acreditamos que
esse encontro acontece na história, onde nós podemos realizá-lo? E se
professamos que essa aproximação muda a nossa vida, como podemos entrar em
comunhão com ele?
O mistério do Natal que
esperamos e para ele nos preparamos apresenta em síntese esse projeto. Deus vem
até os homens, mas esse encontro ultrapassa as nossas projeções, vai além de
nossos projetos, é maior que nossas esperanças. O nascimento de Jesus é o maior
sinal de que Deus se faz presente no nosso meio, em um modo que não
compreendemos, em um tempo que não esperamos e de uma forma que, muitas vezes,
desconfiamos.
Aproximemos do Natal
com essa expectativa de encontro: Deus quer entrar em nossa vida, Ele quer
desenvolver um encontro pessoal conosco, mas nós devemos aceitá-lo. E para que
isso ocorra é necessário ver e ouvir a proclamação do Deus que nasce em uma
noite fria, em um espaço simples, mas no calor amoroso de seus pais.
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