“O outro discípulo, que
tinha chegado primeiro ao túmulo,
entrou também, viu e
acreditou” (Jo 20, 8)
A experiência de João
com o Ressuscitado deve ser um reflexo de nossa vida tomada a sério. João
corre, mas inicialmente não entra. Sua fé completa-se, porém, quando ele entra
no túmulo, vê os sinais que ali estão e acredita: Jesus não está morto, ele
Vive. Não há morte para aquele que confia no Senhor e conforma a própria vida à
sua Palavra.
Nossa experiência deve
ser a mesma. Precisamos entrar nos túmulos de nossas misérias e experimentar o
processo de ressurreição que ocorre com todo aquele que sabe compreender o
sofrimento humano como realidade formativa. Não há morte eterna para aquele que
sabe reconhecer, compreender e trabalhar com suas dores, angústias e
dificuldades.
Desçamos com João nesse
nosso túmulo e verifiquemos: a vida não permanece aqui. A promessa feita pelo
Pai no Filho não cai por terra. A vida humana sempre é glorificada, apesar de
suas aparentes derrotas. Não há fracasso para aquele que abre os braços para a
realidade da cruz, não há morte para o homem que compreende a sua vida como um
constante doar-se.
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